quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hoje vivi o pior dia da minha vida, foi como morrer, sem me aperceber, a minha alma está perdida...
Andei na rua e ninguem reparou que existia, e mesmo as pessoas com quem falei, não deram conta que eu morria...
Senti fome e sede como nunca pensei, levei a mágoa dentro de mim de pessoas que sempre amei...E tudo fiz, e tudo faço, e tudo farei, mas ninguem repara pois sou apenas a sombra, o tolo, o homem que fez mas que nunca lá esteve...
Tenho medo do dia de amanhã, continuarei eu a ser a sombra, continuarei a sentir fome de vida, ou sede da morte... Estarei morto amanha tambem???
Deus que estais no ceu, tem piedade de mim, que sempre te tive como idolo, que sempre tentei viver em amor, e amei, todos aqueles que me apareciam no caminho... Levai a minha alma pra junto de vós, não deixais que esta fique entre os vivos e passe na indiferença das pessoas que amo... Tinde compaixão de mim...
Ou então dai-me um sinal de que estou vivo, de que vale a pena viver...
Ressucitai o morto que existe dentro de mim, fazei com que o meu sorriso volte, e fazei-me acreditar de que amar e viver em amor, vale a pena...
Pois só assim quero viver...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Gatinha

Em suas palavras me abraçou,
miou, saltou, gozou, adorou,...
Sei lá o que me fez,
Agarrou em mim como agarra uma perdiz,
Mas mostrou que era a minha vez
A minha vez de ser feliz..
Como lhe sou grato,
Como desejo o miar dela ao pé de mim,
O doce das suas palavras como prato,
Alimentando-me de jasmim...
Não sei do seu rosto,
imagino-a gata... assim...
E assim desvanesce meu desgosto...
Ao ter alguem a fazer ron ron pra mim...
Nao desaparecas agora,
Não saias do zinco quente desse telhado,
Onde me abrigas hora após hora,
Onde posso repousar sossegado,
Do longe se faz perto,
Quando o som do telefone soa,
Mais que eu meu coração foi esperto,...
Ganhou asas, e voou até lisboa...
Adoro-te

Ela

Estou na janela,
à espera dela,
de a ver atravessar aquela passadeira,
como se percorresse uma passerele
Em passos de mel
Uma pricesa verdadeira
Escondo-me,.. para não me ver,
para não sentir que estou a sufocar,
enquanto a vejo desaparecer
pela rua principal..
O teu vestido vermelho,
O teu salto alto,
São o verdadeiro espelho,
De um coração em sobressalto
Como desejo tocar-te
Sentir em mim a tua pele
mas nem sequer coragem para falar-te
nem ao meu coração sou fiel...
Todos os dias à mesma hora cá estarei,
Para te ver atravessar,
Um dia... coragem encontrarei,
Coragem para te falr...
Vivo de amores,
ou amor em geral,
Incensos de todos os odores,
Instinto animal...
Mas não chega,
nem uma cabana associada,
Nem o teu abraço que me aconchega,
Nem a tua voz adoçicada...
Para uns sou um sonhador,
Um sem abrigo de vida,
Por mim alimentava-me de amor,
E saciava a sede na tua alma despida.
Mas so o ouro faz viver
so o iate faz navegar,
morri, quando o amor se deixou vender,
E o desejo se deixou naufragar...
Honras perdidas,
Almas desvairadas
Muitas delas em silencio sofridas
em troco de quase nada

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Fim...

Fruta apetitosa,
brilhante por fora, mas podre por dentro,
Sinto-me assim hora após hora,
muito embora, quem olhe para mim,
pense que vivo numa alegria sem fim...
Um quarto de seculo de vida, perdida...
Sem rumo...
Sofrida, sem conquistas...
Um perdedor...
Sinto-me cada vez mais no fundo...
Fundo??? Um poço sem fim...
Que me arrasta cada vez mais...
E com tristeza e em tristeza,
dará cabo de mim...
Quem me dará a mão???
Nem Deus, se virará pra minh'alma...
Meu coração morrerá sem calma,
Revoltado com tudo e com todos...
Mas enfim...
Ficarei sentado no canto do meu quarto,
9 meses foi a espera do meu parto...
Espero não esperar tanto para o meu fim...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Melodia

Musica, fazem as gotas da chuva na minha janela, invadem os meus sentidos, provocam-me arrepios no peito...
Escondo-me entre lencois e dou comigo a voar para um lugar onde posso rir, saltar, amar, gritar... Um mundo onde brinco a um faz de conta que sou feliz... e tanto queria poder levar-t lá...
Deita-t em mim...faz a minha ilusão na nossa realidade... deixa-me rir a quem passa, apaixonar-me pelo teu olhar e gritar bem alto ao mundo que sou feliz..
Vem... não terdes... os minutos que passam ferem meu coração...
Procura-me que eu seguirei os teus passos, estende a tua, que eu dar-te-ei a minha mão.., Vem comigo fazer ao som da chuva, do nosso amor, uma canção

Cristiano Silva

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Morrer, ou não viver... eis a questão!

Nem tudo na vida são facilidades,
Há mentiras que são verdades,
Que o meu coração quer viver...
Mas... morre à nascença, fruto dessa doença
À q chamam solidão.
Pecado que não tem perdão,
A dor solitária,
de quem leva uma vida percária,
e nem de amor pode viver...
será mais fácil morrer...
Sei lá eu se vale a pena viver assim
Terá esta dor um fim..
Pois não aceito penas de mim...
Muito menos quero sofrer...
Odeio-vos!!!
Todos vós que me olhais de alto,
e não vos olhais ao espelho,
com certeza ireis ter medo,
Pois não será belo, o monstro que habita em vós...
Sonho com um todo... nós...
Em plena fraternidade,
amor e verdade...um sonhador...
Pois não passa de guerra,
onde há quem bate, e há quem leva
apenas o fraco é oprimido...
um deles serei eu,..
no mundo sou um fraco perdido...
que não vive... e não sabe se morreu...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Outono

O manto de folhas que cobre o chão,
não faz esquecer o outono, o outono que existe em mim...
Os frutos secos,
que agradam a troianos e gregos,
Caem no chão... Tal meu coração...
Seco de amor...
Tudo está cinzento, não existem as cores berrantes,
nem alento para continuar...
O frio aperta, e eu continuo a acordar sozinho,
ouvindo o murmurinho, da brisa que trspassa a minha janela...
E ela... onde está???
Quando entrará pelo meu quarto,
Caindo em meus braços, dizendo que sou dela...
Caem as folhas... E estou por terra...
O vento sopra, e oiço a tua voz,
Se o outono nosso amor encerra...
O inverno dará cabo de nós...