terça-feira, 31 de maio de 2011

Coracao de vidro...
Perdido, nas entranhas do meu ser,
Com medo de ser partido...
Com medo de morrer...
Depositei-o na tua mão,
E na tua mão irá viver,
Não percas este doce coração,
Cansado de sofrer...
Coração que te ama e amará,
Promessa do meu querer,
A minha vida não abandonará,
Quem a fez renascer...
Renasceu do inferno, da escuridão...
No dia em que cruzei o teu olhar...
Teu sorriso fez feliz meu coração...
Um coração sedento de te amar...
Toma-o como teu,
Trata dele com carinho...
No dia em que souber que o nosso amor morreu...
Para sempre ficará sozinho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Onde Estás...

Esse teu silencio,
que se espalha no tempo,
no tempo que não passa,
Este tempo de desgraça
onde me encontro e onde me perco.
Para onde foste, meu amor?
Que não te vejo,
Que não te sinto,
Nem te toco...
Que saudades eu tenho...
A tua voz a sussurar-me ao ouvido,
Libertava em mim um novo sentido,
E tudo Foi, Tudo passou,
E do teu amor o que restou,
Foi este aperto no peito,
Na hora que acordo, quando me deito,
No desejo de repousar no teu leito.
Volta para mim, meu anjo,
Não te percas no nada que esta vida nos dá,
Nem me deixes andar ao Deus de Ará,
POrque me sinto só e perdido.
Volta para mim, porque sem ti não sou nada,
Falta-me o brilho dessa estrela doirada,
Que me guia e me transforma.
Dá-me um sinal de que ainda estas comigo,
Seguir em frente, sem ti, não consigo...
Amo-te

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ao meu, ao teu, ao nosso...

O fruto da imaginação,
De quem nunca vi,
Passou a realidade, esta ilusão,
O meu imaginário descobri
Uma voz sábia,
Com um olhar no horizonte,
Passado que fez o futuro...
Um sopro, apenas um sopro, me dizia
Faz com que a nossa vida não fique vazia
E possa sonhar com voos mais altos.
Aquele empurrão, de quem nos preenche o coração...
E era isso que eu precisava ouvir,
A soronidade daqauelas palavras,
O arrepio na alma,
A chama de quem lutou por um ideal,
E quando tudo parecia acabado,
Vendo O meu avô ao meu lado,
A minha vida virou carnaval...
Alertou-me ainda para o facto de que,
A vida é preenchida de pequenas coisas,
é como pegar num jarro de água e encher um copo,
Vemo-lo crescer, e crescer...
O meu copo ficou a meio...
E com alguém do meu sangue,
Passou de meio vazio a meio cheio,
E com aquele homem transbordou,
Transbordou a minha alegria,
Ficou preenchida a metade da minha vida vazia...
E nesse momento, me abraçou,
Em conjunto com a minha adorada,
Como me toca esse momento...
O elo, a união,
Aquilo que o meu coração trouxe
quase que como uma passagem de testemunho,
E desse dia em diante ficou forte meu punho,
Deu-me coragem de erguer bem alto a sua voz...
Para mostrar ao mundo,
Que nunca devemos desistir,
De quem faz parte de nós.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Anjo

Desce a noite serena,
Toca-me numa caricia amena,
Que tanto ansiava...
E Surgiu como uma gota de chuva,
Caiu do ceu, como um dom,
Anjo que pegou no meu coração,
Limpou dos meus olhos a água turva...
O sol..!! cego...
Perante o brilho do seu olhar,
Até a lua perdeu seu ego,
Escondeu-se atrás do mar...
E o som do seu respirar,
Bate em mim como canto de passarinho,
A melodia do seu amar,
A certeza de não estar sozinho.
Pega na minha vida,
E leva-a para parte incerta,
No meio desta vida acorrentada e sofrida...
Sóo teu amor me liberta...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Silêncio

Silencio,... que se vai cantar o fado,
O fado, de quem não se sente amado,
O fado triste e solitário.

Silencio, porque hoje partiu meu coração
E choro a sua viagem,
Partiu sem bagagem,
Á espera que lhe estendam a mão.

Silencio, pois me invadiu a noite,
Apenas a lua no meu caminho,
Vagueio sozinho,
reclamando aos céus a minha sorte..

Silencio porque hoje temo a morte...
Temo-a desde que nasci...
Temo-a ao fechar os olhos, ao adormecer...
E não mais poder olhar para ti.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hoje vivi o pior dia da minha vida, foi como morrer, sem me aperceber, a minha alma está perdida...
Andei na rua e ninguem reparou que existia, e mesmo as pessoas com quem falei, não deram conta que eu morria...
Senti fome e sede como nunca pensei, levei a mágoa dentro de mim de pessoas que sempre amei...E tudo fiz, e tudo faço, e tudo farei, mas ninguem repara pois sou apenas a sombra, o tolo, o homem que fez mas que nunca lá esteve...
Tenho medo do dia de amanhã, continuarei eu a ser a sombra, continuarei a sentir fome de vida, ou sede da morte... Estarei morto amanha tambem???
Deus que estais no ceu, tem piedade de mim, que sempre te tive como idolo, que sempre tentei viver em amor, e amei, todos aqueles que me apareciam no caminho... Levai a minha alma pra junto de vós, não deixais que esta fique entre os vivos e passe na indiferença das pessoas que amo... Tinde compaixão de mim...
Ou então dai-me um sinal de que estou vivo, de que vale a pena viver...
Ressucitai o morto que existe dentro de mim, fazei com que o meu sorriso volte, e fazei-me acreditar de que amar e viver em amor, vale a pena...
Pois só assim quero viver...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Gatinha

Em suas palavras me abraçou,
miou, saltou, gozou, adorou,...
Sei lá o que me fez,
Agarrou em mim como agarra uma perdiz,
Mas mostrou que era a minha vez
A minha vez de ser feliz..
Como lhe sou grato,
Como desejo o miar dela ao pé de mim,
O doce das suas palavras como prato,
Alimentando-me de jasmim...
Não sei do seu rosto,
imagino-a gata... assim...
E assim desvanesce meu desgosto...
Ao ter alguem a fazer ron ron pra mim...
Nao desaparecas agora,
Não saias do zinco quente desse telhado,
Onde me abrigas hora após hora,
Onde posso repousar sossegado,
Do longe se faz perto,
Quando o som do telefone soa,
Mais que eu meu coração foi esperto,...
Ganhou asas, e voou até lisboa...
Adoro-te