quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vivo de amores,
ou amor em geral,
Incensos de todos os odores,
Instinto animal...
Mas não chega,
nem uma cabana associada,
Nem o teu abraço que me aconchega,
Nem a tua voz adoçicada...
Para uns sou um sonhador,
Um sem abrigo de vida,
Por mim alimentava-me de amor,
E saciava a sede na tua alma despida.
Mas so o ouro faz viver
so o iate faz navegar,
morri, quando o amor se deixou vender,
E o desejo se deixou naufragar...
Honras perdidas,
Almas desvairadas
Muitas delas em silencio sofridas
em troco de quase nada

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